Academia de Letras dos
Militares Estaduais da Paraíba
Esta seção tem como objetivo reproduzir reportagens de periódicos locais demonstrando o cotidiano enfrentado pelos nossos pacificadores sociais da Polícia Militar da Paraíba. As ocorrências serão das mais diversas naturezas e estimulam a termos uma percepção histórica do momento legal e cultural vivenciado no país e em particular na Paraíba em cada época mencionada.
Repouso na Colônia de Férias da Delegacia de Vigilância Geral e Costumes
Quando tentava penetrar em uma residência completamente despido, foi preso à rua Silva Jardim, na noite de ontem o desordeiro B.M. de 22 anos. O nudista vai repousar na Colônia de Férias da Delegacia de Vigilância Geral e Costumes. Jornal A União, edição de 3 de janeiro de 1970.
Bárbaro preso em Serraria por assassinato
O brigadeiro Firmino Ayres de Araújo secretário de segurança pública recebeu na tarde de ontem procedente de Serraria o seguinte radiograma: “Comunico a vossa excelência que no dia 22 do mês próximo findo, prendi em flagrante delito o indivíduo J.R.S., com 59 anos, por ter o mesmo assassinado barbaramente no sítio Tapúio, deste município, duas mulheres de nomes H.M.C., de 63 anos e I.M.C. de 35 anos. Para a consumação do referido crime o indevido J.R., usou uma faca peixeira. O mesmo foi autuado na forma da lei e recolhido à cadeia pública, à disposição da Justiça local. Manuel Ferreira de Castro - Comissário de Polícia”.
Boca suja é preso e vai aprender a falar direito na cadeia
Quando viajava em um dos coletivos que fazem a linha da Praia de Tambaú, com o seu grande e vasto repertório de palavras de baixo calão, sem ligar para as famílias, foi preso e recolhido ao xilindró, o indivíduo G.C.S., com 34 anos, solteiro, sem residência. vai repousar por longo tempo no xadrez, para que aprenda a viajar no meio de famílias.
Beber, comer e não pagar, dorme na cadeia
Depois de encher a caveira de aguardente e comer bastante em um dos bares da rua Maciel Pinheiro, foi que o “farrista” R.O., de 40 anos, resolveu dizer que não tinha dinheiro. Para não ter prejuízo, o proprietário resolveu chamar os “meninos” da RP, que conduziram o velho farrista até ao cartório da DVGC, de onde só sairá quando pagar ou débito.
Deixou o Dono sem voz
Na mesma hora comparecia à DIC, o sr. S.A.S., residente à Rua Santo Antônio, 295, prestando outra queixa contra os amigos do alheio que furtaram do seu Parque de Diversões, localizado na Lagoa, um microfone, um amplificador e mais de 40 carteiras de cigarros de diversas marcas. A denúncia foi registrada para providências. Jornal A União, edição de 6 de janeiro de 1970.
