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P A T R O N O
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ARISTARCHO PESSOA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE

Patrono da Cadeira 03

ESBOÇO BIOGRÁFICO

Nascido aos 4 de agosto de 1879, na cidade de Umbuzeiro, região do planalto do Borborema, Estado da Paraíba, Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, era filho do Sr. Cândido Clementino Cavalcanti de Albuquerque e da Sra. Maria de Lucena Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, tendo como irmãos João Pessoa (Presidente da Estado, 1928-1930),  José Pessoa (Marechal do EB);  Cândido Pessoa (Deputado Federal, 1927/30-1934/36); Osvaldo Pessoa (Prefeito da Capital ‘Parahyba’, 1950-1952); e mais cinco irmãos Joaquim, Priscila; Sebastiana; Henriqueta e Antonio, completando a honrosa família Pessoa Cavalcanti de Albuquerque.

Teve como esposa a Sra. Nair Pessoa Cavalcanti de Albuquerque em cujo relacionamento foi pai de Henrique Cândido e Maria Thereza. Depois de concluir os estudos básicos, Aristarco seguiu a carreira militar de seu avô, ingressando no Exército Brasileiro e sendo declarado Alferes em fevereiro de 1907. Promovido a segundo-tenente, em dezembro de 1908, Aristarco participou, em fins de 1912 e início de 1914, de duas expedições militares enviadas para sufocar a rebelião popular de cunho messiânico que, entre 1912 e 1916, conflagrou a região do Contestado (local situado na fronteira entre os estados do Paraná e Santa Catarina).

Em março de 1917 foi promovido a primeiro-tenente, passando a capitão em junho de 1921. Nessa patente, tomou parte na repressão à revolta do forte de Copacabana (Rio de Janeiro) ocorrida em 5 de julho de 1922, evento que marcou o início do ciclo de revoltas tenentistas da década de 1920.

Promovido a major em novembro de 1926 e a tenente-coronel em janeiro de 1930, no mês de outubro desse ano, Aristarco comandou os contingentes revolucionários de Minas Gerais, substituindo o então capitão Leopoldo Néri da Fonseca, que recebera ordens para se deslocar para o Rio de Janeiro. Em Minas, o conflito durou quatro dias, terminando com a rendição do 12º Regimento de Infantaria, último reduto legalista.

Em maio de 1931 foi promovido ao posto de coronel, sendo nomeado para comandar o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro até 31 de outubro de 1945, chegando a falecer em 05 de outubro de 1949.

Durante seu comando à frente do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, em 1931, ajuda, a pedido do Governo Intervencionista do revolucionário paraibano Antenor de França Navarro, próximo de José Américo de Almeida, no restabelecimento do Corpo de Bombeiros da Paraíba, doando materiais, veículos, equipamentos e uniforme para que houvesse mais segurança em nosso Estado, posto que, os bombeiros em 1930, devido as precárias condições, foi extinto e seu efetivo retornado à Força Pública Estadual.

Não somente por essa e outras benfeitorias ofertadas a vários corpos de bombeiros do Brasil, mas, sobretudo, considerando que deveria ser cultuada a memória daquele ilustre homem público, foi que, por meio do Decreto 8.444, de 10 de abril de 1980, no Governo do Dr. Tarcísio de Miranda Burity, ouvidos sugerido pelo Coronel PM Geraldo Cabral de Vasconcelos e pelo Dr. Geraldo Amorim Navarro, Secretário de segurança na Paraíba, que o coronel Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque é considerado o Patrono do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba.

Hoje a memória do coronel EB Aristarco Pessoa Cavalcanti de Albuquerque é resgatada com honra para ser o Patrono da Cadeira nº 03 da Academia de Letras dos Militares Estaduais da Paraíba - ALMEP, tendo nela assento o Acadêmico Fundador Coronel Ricardo Rodrigues da Costa, coronel da Reserva Remunerada do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba.

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